14 de setembro de 2012

Novidades Tarja Editorial

Confira a programação do Fantasticon 2012 com os autores da Tarja Editorial:

Local: 
Biblioteca Viriato Corrêa 
 Rua Sena Madureira, 298 – Vila Mariana  CEP 04021-000 - São Paulo / SP


PROGRAMAÇÃO

15 DE SETEMBRO – SÁBADO

11h às 13h (no Espaço Temático)
Oficina: "Como Fugir de Arquétipos de Bom & Mau em sua História"
- com Gianpaolo Celli (editor da Tarja Editorial, Organizador e co-autor do livro "Steampunk - Histórias de Um passado Extraordinário", entre outros)
14h30 às 15h30
Bate-papo: "Alta Literatura vs. Literatura de Entretenimento"
- com Manuel da Costa Pinto, Andrea del Fuego e Luiz Bras (co-autor do livro "Cyberpunk - Histórias de Um Futuro Extraordinário"

17h30 às 18h30
Mesa-redonda: "O Imaginário Medieval: Origem e Continuidade dos Seres Fantásticos"
- com Karin Thrall, Simone Marques e Ana Cristina Rodrigues (co-autora dos livros "Paradigmas 1 e 2")

16 DE SETEMBRO – DOMINGO
18h às 19h
Mesa-redonda: "Mulheres & Fantasia: Uma Combinação Explosiva" 
- com Nathalie Gingold, Camila Fernandes (autora de "Reino das Névoas - contos de fadas para adultos") e Cristina Lasaitis (autora de "Fábulas do Tempo e da Eternidade", além de co-organizadora da coleção "A Fantástica Literatura Queer")

22 DE SETEMBRO – SÁBADO
11h às 13h (no Espaço Temático)
Oficina: "A Construção de Universos Fantásticos"
- com F. Medina, Douglas MCT e Leandro Reis (co-autor do livro "Paradigmas 3")

13h às 14h
Bate-papo: "Editores sem Papas na Língua"
- com Guilherme Sucena (Orago/5W), Erick Santos (Draco), Karin Thrall (Anadarco) e Richard Dieguers (editor da Tarja Editorial e autor dos livros "Cyber Brasiliana", "Tempos de AlgóriA", "Catrina e o Reino de Todos os Olhos" e "Resvalamentos - a Chave dos Reinos", entre outros)

14h30 às 15h30
Palestra: "Ano do Dragão – da Suméria à Terra-media" 
- com Rosana Rios (co-autora do livro Histórias do Tarô) e GELF (Grupo de Estudos de Literatura Fantástica)

16h às 17h
Mesa-redonda: "Lugar de Mulher é na Cozinha"
- com Martha Argel, Finísia Fideli e Rosana Rios (co-autora do livro Histórias do Tarô) 

17h30 às 18h30
Bate-papo: "Autores Congelados pela Crítica e Adorados pelos Leitores"
- com Felipe Pena e André Vianco (co-autor do livro "Visões de São Paulo - Ensaios Urbanos")

23 DE SETEMBRO – DOMINGO

17h às 18h
Mesa-redonda: "Quem Precisa de Antologias?"
- com Braulio Tavares, Gerson Lodi-Ribeiro, Roberto Causo (co-autor do livro "Steampunk - Histórias de Um passado Extraordinário") e Eric Novello (co-autor do livro "Paradigmas 1")

Sobre a Obra: 

O Universo de Todos os Olhos é para onde todos que sonham são conduzidos pela Inconsciência. Ele existe desde que a primeira criatura pensante fechou os olhos e sonhou, moldando para si um pedaço do um universo em meio ao nada.
 
E Catrina e o Reino de Todos os Olhos acontece (em boa parte) nesse cenário onírico. Gigantes, fadas, monstros, manticores, dragões, e tudo o que sua mente pode imaginar, passei lado a lado com a pequena Catrina em sua jornada pelos três reinos deste universo.
 
E, mesmo que fosse apenas pela trama onde dragões e criaturas bizarras enfrentam criaturas místicas e cavaleiros de armaduras brilhantes, ou pelo fato de que tudo isso se passa em um universo de Sonhos e Pesadelos, ou ainda por esse Universo estar em risco devido aos passos de uma garotinha dentro deste mundo, ainda assim haveria algo mais a ser dito a respeito dessa obra: “Catrina” é um livro integrante da Coleção Universo de Todos os Olhos, iniciada com “Tempos de AlgóriA”. É uma obra recomendada para crianças dos 8 aos 80 anos de idade.
 

Link na capa do livro
Apresentação da Obra, pela escritora Cristina Lasaitis
 
Venha, entre logo, antes que os ventos levem você embora. Não ligue para os móveis revirados. Saiba que eu seria uma melhor anfitriã se ao menos pudesse servir o chá com elegância em meio a um terremoto. Ao ver você chegar, estendi a toalha e coloquei água para ferver, mas os céus se rasgaram, o chão começou a tremer, o vento estourou as vidraças, o lustre caiu e toda a porcelana ficou em pedaços. O clima tem sido assim desde que este livro nasceu na mente do seu autor.
Saiba que temos aqui vários universos; inúmeros, como as portas que não se contam até o último corredor deste castelo. Todos interligados, separados por infinitas distâncias e, ao mesmo tempo, mais próximos entre si do que os gomos de uma laranja. Se meu chão treme, posso adivinhar que o teto de alguém está desmoronando. Se meu coração acelera, sei que o de outrem foi arrancado do peito.
Havia harmonia antes, quando tudo era fácil de entender: as fadas ainda tinham asas, as serpentes eram sagradas e os dragões, ameaças distantes. Lembro que minha avó dizia: “Nunca se meta nos assuntos dos dragões, porque você, além de intrometida, é crocante e rica em vitaminas.” Ela não podia ter me dado um conselho mais sábio. Sugiro que você o guarde também. Vai precisar.
Se tiver coragem para perambular por aí, guiarei você até uma saída – uma das infinitas deste labirinto: o Universo de Todos os Olhos. Não direi que é um lugar seguro, mas a paisagem é bonita se você tiver olhos para ver. É um reino de bravos reis e cavaleiros, de donzelas esquecidas e rainhas intrépidas – e também de dinossauros, duendes, monges, toupeiras de várias cores e monstros que você não gostaria de ver nem como bichos de pelúcia. Se sentir uma estranha familiaridade, não será por acaso: você certamente já visitou o lugar enquanto dormia. Não negue, você é um sonhador!
E não é fácil ser um sonhador. A estrada para os sonhos passa por uma região de inconsciência profunda, onde tudo é escuro e incerto e, ao chegar ao Reino dos Sonhos, você nem sequer lembra por quais paragens teve de transitar. Não é de estranhar que tantas vezes, sem saber, tenha tomado o caminho errado e ido parar no reino vizinho: o dos Pesadelos. Tão próximo e tão diferente, com seus habitantes sibilantes e corredeiras de medo.
Uma vez, o escritor Terry Pratchett descreveu a literatura de fantasia como uma bicicleta ergométrica para o cérebro. Na prática, ela não nos leva a lugar nenhum, mas tem a propriedade de exercitar os músculos que irão nos conduzir a todos os lugares. Não será exagero, portanto, dizer que os leitores de fantasia costumam ter cérebros sarados e sabem enfrentar a realidade sem se apoiar em muletas invisíveis. Todas as formas de literatura têm algo a nos ensinar. O bom livro de fantasia é muito parecido com um objeto fantástico propriamente dito: um portal entre mundos. Como este pelo qual você acaba de passar.
Mas discorrer sobre os porquês da fantasia é o mesmo que tentar justificar um delicioso peru assado com batatinhas sauté – ou aquele chá com biscoitos que infelizmente não posso lhe oferecer, pois o pote se espatifou e as rosquinhas saíram rolando escada acima. O fato é que há momentos em que uma bela história nos é mais necessária do que um prato de comida, não é mesmo? Fantasiamos porque temos fome de fantasia. Precisamos comer um pouco de arroz com ficção todo dia, beber um antídoto contra a rotina, usar um emplastro Brás Cubas contra o tédio; isso, até que venham as noites de gala, quando encontramos um livro muito especial ou assistimos a um grande filme – e assim nos é oferecido um verdadeiro banquete de imaginação, convite para o maravilhamento. Só para atiçar a sua gula, adianto que sua estadia aqui corresponde bem a este caso: um bem-vindo sequestro para o mundo da fantasia.
Garanto que uma grande aventura espera por você nas próximas páginas deste desfiladeiro de letras. Torço para que encontre uma resposta para o grande mistério que chacoalha os mundos de AlgóriA. Vamos, coragem! Desculpe a pressa, mas, para dizer a verdade, nem sei se ainda haverá um castelo aqui quando você voltar. Quem sabe não nos encontraremos de novo outro dia, em outro universo?
Que a Grande Luz ilumine o seu percurso, que a noite devore os seus medos. A passagem está livre. Avante! Começam aqui os Tempos de AlgóriA.
 

Link na capa do livro
Apresentação da Obra, pela escritora Camila Fernandes
 
Imagine um mundo no qual sonho e realidade se tocam.
Agora, imagine de novo.
Ou você achou que ia acertar na primeira tentativa?
Em se tratando de Richard Diegues, você raramente acerta de primeira. Convenhamos: nos últimos 15 anos, esse sujeito foi autor ou co-autor de 14 livros, sendo este o décimo quinto. Uns são tão diferentes dos outros quanto uma coletânea de histórias de terror urbano (coleção Necrópole) pode ser de um romance sobre a magia do cotidiano (Magia – Tomo I), ou tão semelhantes (hein?) quanto uma aventura de fantasia infanto-juvenil (Tempos de AlgóriA) pode ser de um romance pós-cyberpunk (Cyber Brasiliana).
Então, se espera adivinhar alguma coisa sobre as próximas obras de Richard, pode esquecer. A única coisa que você pode esperar é surpreender-se a cada página.
Mas vou dar algumas pistas, só para atiçar sua curiosidade.
Neste mundo, onde sonho e realidade se tocam, as regras são bem parecidas com as do nosso mundinho, mas ao mesmo tempo são bem diferentes. Há leis, mas elas cuidam de se cumprir sozinhas. Há gente de todo tipo, mas, se você vir um sujeito muito alto, pode ter certeza de que é um autêntico gigante, e, se arranjar um colega muito baixinho, desconfie: ele pode ser um duende vindo direto do Reino dos Pesadelos.
Há animais grandes e pequenos, peludos e escamosos, voadores e rastejantes. E você pode pedir informações a qualquer um deles, que conseguirá uma resposta no seu idioma, clara e com invejável dicção. Mas isso não quer dizer que sempre ouvirá a verdade. Muito cuidado nessa parte. Sonhos também podem mentir. Na verdade, eles têm o hábito de falar a verdade, mas de forma tão enigmática que a gente sempre fica em dúvida. No final, é tudo uma questão de perspectiva: você é o sábio chinês que sonhou ser uma borboleta ou a borboleta que sonhou ser um sábio chinês?
Talvez você seja até uma menina chamada Catrina, deitada em uma cama de hospital, vítima de uma doença incurável. Talvez suas perninhas fracas não possam mais levá-la para correr e brincar. Talvez sua mãe não queira lhe dizer que as coisas não vão terminar como ambas gostariam. Mas o que conta, mesmo, é que você ainda pode fechar seus olhos e sonhar. Pode sonhar que seus melhores amigos são um sapo colorido e um príncipe caolho, filho de um rei que foi combater dragões e nunca mais voltou. Pode sonhar que vai conhecer a rainha adormecida, que se sacrificou por seu amor perdido. Pode sonhar em enfrentar pessoalmente o grande dragão – ou será uma grande dragona? – que ameaça a paz de todos os reinos.
Ou talvez você acorde amanhã em seu quarto no Castelo Trino, no Reino de Todos os Olhos, e lembre-se vagamente de ter sonhado que era uma menininha num hospital. O importante é que você e Catrina continuem sonhando, pois quem tem sonhos tem tudo.
O resto, não terá graça nenhuma se eu contar. Deixe que Richard Diegues lhe conte. Afinal, ele é um sonhador experiente. Basta virar a página e fechar os olhos. Ou abri-los.


Link na capa do livro

O Universo de Todos os Olhos é para onde todos que sonham são conduzidos pela Inconsciência. Ele existe desde que a primeira criatura pensante fechou os olhos e sonhou, moldando para si um pedaço do um universo em meio ao nada.
 
Jeferson viveu tanto tempo entre sonhos e pesadelos que não é mais capaz de saber se o seu verdadeiro lar é entre eles, ou em nossa “realidade”. Ele se vê vagando entre estes dois universos, o da fantasia e o da realidade, sem saber a qual pertence realmente. Ele tenha a chave para retornar ao reino em que nasceu, onde sua mãe o aguarda por décadas. Também tem a chave para retornar ao outro mundo. Porém não consegue se decidir a qual pertence realmente.
 
Após passar vinte anos em coma, período esse no qual habitou o “Universo de Todos os Olhos”, vagando entre sonhos e pesadelos diariamente, ao despertar de volta em nosso mundo Jeff não é capaz de se desvencilhar de tudo o que viveu no outro universo. Não bastasse isso, ele ainda tem que lidar com o fato de que uma criatura demoníaca aproveitou-se desse seu retorno e passou para o nosso universo, onde começou a causar o caos no Reino dos Homens. Cabe a ele procurar uma forma de se livrar da Criatura... ou morrer tentando.

Sobre o autor:
 
Richard Diegues é escritor, editor e consultor tecnológico. Atualmente, mora na cidade de São Paulo. Autor dos livros Magia – Tomo I (1997), Sob a Luz do Abajur (2007), Cyber Brasiliana (2010), Tempos de AlgóriA (2011) e Catrina e o Reino de Todos os Olhos (2011). Também é organizador e coautor dos livros: Necrópole – Histórias de Vampiros (2005), Visões de São Paulo (2006), Necrópole – Histórias de Bruxaria (2007), de quatro volumes da coleção Paradigmas (2009/2010), além de coautor dos livros Portal Fundação (2009), Imaginários 1 (2009), Cyberpunk – Histórias de um Futuro Extraordinário (2010), VII Demônios – Inveja (2012) e Paradigmas Definitivos (2012).

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